Espontaneamente os vegetais esvoaçam
Com a alma em putrefacção
Esbofeteando o ar camuflado
Ofuscando o gorgulho
No sentimento austral transcendente
Na réptil memória translúcida
Translúcido
Lúcido
Demente
Luas estonteantemente vestidas de negro
Resgatando o portátil ressonar
Da raquítica insanidade renasço
Qual desalmado peregrino
Serpenteando pelas maldosas ruas
Do Eden
Em Sírio
Intrínseca chave do ramificado poder
Ácido Holocausto em nevoeiro granítico
Débeis arcanjos flamejantes
Na noite repleta de décibeis
Finalmente em Silêncio
Eu morro em Ramalah
Cepães
15/5/2004
Depois de ler este poema podem-te surgir algumas dúvidas, que eu vou tentar resolver:
"Holocausto Fora de Prazo" é um poema de Rita Costa, Cristina Costa, Francisco Costa e Teresa Fonseca, em honra a um professor de ginástica que também é poeta, Luis Serguilha!
Se não compreendes o significado da maioria das palavras,se não todas, não te armes em espertinho ou espertinha indo buscar o dicionário: este poema foi construído pela técnica do "Bingo", e o sentido das palavras não tem interesse, desde que se mantenha desconhecido.
Cepães é uma terriola perto de Esposende que só tem calhaus!
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